tag:blogger.com,1999:blog-17408503.post9058628717724523465..comments2024-03-21T14:44:03.337+00:00Comments on toponímia galego-portuguesa e brasileira: Topónimos Galego-Portugueses e Brasileiros - Letra Ojosé cunha-oliveirahttp://www.blogger.com/profile/04133443803925773868noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-17408503.post-46509810881454761752007-04-12T00:36:00.000+01:002007-04-12T00:36:00.000+01:00é isso tudo. o costume de preceder o nome de um to...é isso tudo. o costume de preceder o nome de um topónimo substantivo pelo artigo definido aparece no árabe, no francês, no holandês, no castelhano e creio que tamém no português. apenas que em Portugal não foi costume escrever o que se dizia. ir ó [a o]Porto, "ir à [a a]Póboa", "venho da [d' a] Lixa". mas não se vai "à" Viana" nem "aos" Barcelos.<BR/>Pôr o artigo seria muito esclarecedor e pedagógico, não fora ser tão...descostume.<BR/>Quanto a "Corunha", "Crunha" e "Oliveira", "Olveira" e "Ulveira", são pequenas variantes dialectais, quando não são, se calhar, preciosismos de escrita...josé cunha-oliveirahttps://www.blogger.com/profile/04133443803925773868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17408503.post-67607665431418589202007-04-11T23:32:00.000+01:002007-04-11T23:32:00.000+01:00E temos tamém a tão em dia Costa da Caparica que a...E temos tamém a tão em dia Costa da Caparica que agora é Costa de Caparica. Há a barragem do Lindoso e a barragem de Lindoso. Casos exemplificativos de como não saber tratar a Língua hoje em dia.<BR/><BR/>Voltando aos artigos definidos antecedendo o nome na toponímia, esqueci-me de abordar a relação que faço entre alguns desses topónimmos que foram alvo de castelhanização na Galiza - como são os casos (teóricos) de Acrunha, Ogrove, Oporto, em que os artigos definidos não faziam parte (teoricamente) do nome mas sim eram alvo de referência popular a um determinado sítio como "a..." ou "o..." - e os topónimos portugueses de antecedência árabe em que o artigo definido "al" passou a fazer parte do nome oficial, como são os casos de quase todos os topónimos do sul de Portugal que iniciem por "al" - Algarve, Albufeira, Aljezur, Alcabideche, etc...Samhttps://www.blogger.com/profile/15761327643446946624noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17408503.post-18121755697244489332007-04-11T19:15:00.000+01:002007-04-11T19:15:00.000+01:00bom, a presença do artigo definido, masculino ou f...bom, a presença do artigo definido, masculino ou feminino, singular ou plural, antes de um topónimo é prática de várias línguas e serve para indicar que o nome do topónimo é um substantivo. já manifestei a opinião de que a perda desse costume no actual português de Portugal tem dado azo aos maiores dislates, sobretudo da parte de certos utilizadores da Língua sediados fora da "Província". por isso, hoje, esses utilizadores tendem a regular-se não pelo sentido ou função da palavra mas pela sua terminação em "a" ou "o", causando cacofonias como "a lousada", "o lousado", ou, quando não sabem, inventam, como "póvoa do varzim", "o linhó". enfim, um nunca mais acabar de disparates em que são férteis esses utilizadores, se não fora o facto de escreverem ou falarem nos chamados órgãos de comunicação social. <BR/>escrever o artigo definido antes do nome teria a vantagem de evitar essas situações. <BR/>foi por isso que mantive o artigo no caso dos topónimos galegos que são substantivos.josé cunha-oliveirahttps://www.blogger.com/profile/04133443803925773868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17408503.post-19653633423250712452007-04-11T11:28:00.000+01:002007-04-11T11:28:00.000+01:00Algumas considerações (minhas, claro está):Os povo...Algumas considerações (minhas, claro está):<BR/><BR/>Os povoados galegos antecedidos de um artigo definido (neste caso, masculino), penso terem sofrido o processo de o seu nome ter sido adaptado à chegada da nova força dominante. Com o estabelecimento do domínio espanhol na Galiza, os casos em que a população se referia ao povoado como "o Grove" ou "o Ferrol", os espanhóis interpretaram essa designação como parte integrante do nome. Exemplo disso temos "o Porto", que é como todos nos referimos à cidade invicta, que logo os espanhóis trataram de traduzir para Oporto. <BR/>Por outro lado, temos casos em que a palavra começa mesmo por "O" ou por "A" e houve uma separação desses dois elementos, por analogia. É o caso de O Var e da Acrunha, que deram em Ovar e A Corunha. O facto de o galego-português sempre ter sido considerado uma língua cerrada em relação ao castelhano poderá ter originado estas interpretações como a do caso da Corunha. Se reparamos. ao lermos Crunha, o "O" parece estar lá. O mesmo se dá em Olveira ou Ulveira. O "i" parece estar lá.Samhttps://www.blogger.com/profile/15761327643446946624noreply@blogger.com