este é um outro grupo de fitotopónimos que se refere à abundância de fetos.
do lat. filix/filictu resultaram variadas formas evolutivas, tais como, entre outras, as variantes dialectais "feto", "feito", "fento", "fieito", "falga", "felga", "filga", "folga", "faleto", "faleito", "falacho", "felecho", "helecho".
como há muitos terrenos com humidade propícia ao desenvolvimento de fetos, é um topónimo muito frequente quer na Região Galego-Portuguesa quer noutras regiões da Península.
é de notar a grande quantidade de topónimos dedicados à presença de fetos na região portuguesa de fala asture-leonesa ou Bable (Bragança-Miranda do Douro), ali chamada "Mirandês".
Afeiteira - está por "A Feiteira"
Agra Filgueira (Gz.)
Bairro Feital (Br.)
Córrego Feital (Br.)
Falacho - cf. babl. felecho, cast. helecho (feto)
Falagueira
Falgueira (Gz.)
Faleital (Mir.)
Faleito (Mir.)
Faleto
Falgarosa
Falgaroso
Falgueirosa (Gz.)
Feitada
Feital (Br.)
Feitalzinho (Br.)
Feiteira
Feiteira de Cima
Feiteira de Dentro
Feiteiras
Feiteirinha
Feitos
Feitosa
Felecho (Ast.)
Felechosa (Ast.)
Felgar (Gz.)
Felgosa (Gz.)
Felgoso (Gz.)
Felgueira - do lat. filicaria, lugar onde há polypodium filix, ou felga, isto é, feto-macho
Felgueiras - ver "Felgueira"
Felitosa
Fetal
Feteira
Fetil
Fieital (Pt. e Gz.)
Filgueira (Gz.) - ver "Felgueira"
Filgueira de Barranca (Gz.)
Filgueira de Traba (Gz.)
Filgueiras (Gz.)
Filgueiros (Gz.)
Fleitosa (Mir.)
Folgar (Gz.) - variante de "Felgar"
Folgosa (Pt. e Gz.) - evolução fonética de "Felgosa"
Folgosa da Maia
Folgosa do Douro
Folgosa Velha
Folgueira (Gz.) - variante de Filgueira e Felgueira
Folguera (Cat.)
Foros da Afeiteira
Herdade da Afeiteira
Iratzabal (Eusk.) - de "iratz" (fèto) + "-abal" (suf. abundanc.): o mesmo que "Fètal"
O Fieital (Gz.)
Quinta da Folgosa
Reguengo do Fetal
Ribeira de Falgueirosa
Rua do Fieital - em Seixas do Douro, Vila Nova de Foz-Côa
Urreta Faleto (Mir.)
Vale da Feiteira
Vale Fetal
Afeiteira - está por "A Feiteira"
Agra Filgueira (Gz.)
Bairro Feital (Br.)
Córrego Feital (Br.)
Falacho - cf. babl. felecho, cast. helecho (feto)
Falagueira
Falgueira (Gz.)
Faleital (Mir.)
Faleito (Mir.)
Faleto
Falgarosa
Falgaroso
Falgueirosa (Gz.)
Feitada
Feital (Br.)
Feitalzinho (Br.)
Feiteira
Feiteira de Cima
Feiteira de Dentro
Feiteiras
Feiteirinha
Feitos
Feitosa
Felecho (Ast.)
Felechosa (Ast.)
Felgar (Gz.)
Felgosa (Gz.)
Felgoso (Gz.)
Felgueira - do lat. filicaria, lugar onde há polypodium filix, ou felga, isto é, feto-macho
Felgueiras - ver "Felgueira"
Felitosa
Fetal
Feteira
Fetil
Fieital (Pt. e Gz.)
Filgueira (Gz.) - ver "Felgueira"
Filgueira de Barranca (Gz.)
Filgueira de Traba (Gz.)
Filgueiras (Gz.)
Filgueiros (Gz.)
Fleitosa (Mir.)
Folgar (Gz.) - variante de "Felgar"
Folgosa (Pt. e Gz.) - evolução fonética de "Felgosa"
Folgosa da Maia
Folgosa do Douro
Folgosa Velha
Folgueira (Gz.) - variante de Filgueira e Felgueira
Folguera (Cat.)
Foros da Afeiteira
Herdade da Afeiteira
Iratzabal (Eusk.) - de "iratz" (fèto) + "-abal" (suf. abundanc.): o mesmo que "Fètal"
O Fieital (Gz.)
Quinta da Folgosa
Reguengo do Fetal
Ribeira de Falgueirosa
Rua do Fieital - em Seixas do Douro, Vila Nova de Foz-Côa
Urreta Faleto (Mir.)
Vale da Feiteira
Vale Fetal
5 comentários:
E na Galiza também s diz 'fieito', do mesmo jeito que 'bieito' por 'bento'.
é curiosa a distribuição das variantes. se Benedictu deu Bento e Bieito, filictu deu fento e fieito, sem qualquer respeito pelas fronteiras políticas...
Felgares (casal) é o mesmo que dizer Felgar, este Felgar é simples.
Felgar é Folgar, Folga, Falga, Falgar, Fulgario, Falguières, Falguera, Felgariis, Fulgerius, Felgires, Fauga, Foulque, Faugeres, Fougeres, Fulk, Felgosa, Folgosa, Folgoso, Faudoas (reino de França), Falgueira, Felgaria, Felgueira, Felgae, Folgares, Filgarium, Filgeriis, Felgerensis, Folgario, Falgario, Felgario, Felgari (com inicio no Irão), Felgueiras e muitas outras, são mais de 100 além destas, nomes de terras, apelidos dos mais variados
jpfelgar@gmail.com
ou ricardobleauclerc@gmail.com
se tiver dúvidas
uma prova documental :
Raymond de Fauga[1] was a French Dominican, and bishop of Toulouse from 1232 to 1270. He was a significant figure in the struggle in Languedoc between the Catholic Church and the Cathars.
Contemporary chroniclers give accounts of events in Toulouse of this period. Guillaume de Puylaurens was close to Raymond and acted as his notary.[2] Guillaume Pelhisson was a Dominican eye-witness, present in 1235.
He was from Miremont, a son of a noted family, born at the château de Miremont around 1200.[3] He was prior of the Dominican house at Montpellier, and then the fourth Provincial of the Dominicans of Provence.[4]
Bishop against the Cathars [edit]
In 1232 he and Raymond VII of Toulouse captured 19 Cathars including Pagan de la Bessède; they were all burned.[5] In 1233 Bishop Raymond had papal bidding to punish the Lords of Niort, who were scoffing at Catholic power in the region.[6] Count Raymond became less enthusiastic for the repression, but Bishop Raymond persuaded him to enact anti-heresy legislation in 1234.[7]
The Inquisition was established in Languedoc in 1233,[8] with an Inquisitor for Toulouse appointed early in that year;[9] Dominicans were tasked with the work. In August 1235 an incident that has become a representative anecdote of Bishop Raymond took place: the entrapping, related in the chronicle of Pelhisson, of a seriously ill Cathar woman.[10][11]
On the basis of his record, Oldebourg concludes that Raymond was a “fanatic”. Later in 1235 the Dominicans were required to leave Count Raymond’s territories, the Bishop with them, and he left Toulouse in the midst of popular unrest. The Dominicans withdrew to Carcassonne. Bishop Raymond went to Rome, to appeal to Pope Gregory IX for help; the Pope wrote putting pressure on Count Raymond, and the Dominicans negotiated a return to Toulouse in 1236.[12]
The rest of his long period as bishop was marked by a conflict with his metropolitan, Maurin (Mauris), archbishop of Narbonne. This blew up in the 1260s, and resulted in an outside enquiry into Raymond's conduct. Under heavy suspicion in the years 1262-4, Raymond appealed to Pope Clement IV and survived in place.[3]
Notes [edit]
^ Raimond du Falga, Raymond de Falgar, Raimond de Falgar, Raimon de Fauga, Raymond de Fauga, Raimond de Felgar, Raymond de Felgar, Raimundus de Felgar, Raimondo di Falgario, Raymundus de Falgario.
^ Marie-Humbert Vicaire, Histoire de saint Dominique (2004), p. 240.
^ a b http://miremont.31.free.fr/rub2b.htm, in French.
^ *http://www.societes-savantes-toulouse.asso.fr/samf/memoires/T_59/cabau.htm, in French
^ Zoé Oldenbourg, Massacre at Montségur: A History of the Albigensian Crusade (2000 translated edition), p. 278.
^ Oldenbourg, p. 279.
^ Charles Henry Lea
^ Angus MacKay, David Ditchburn, Atlas of Medieval Europe, p. 124.
^ Malcolm Lambert, The Cathars, p. 125.
^ Oldenbourg, pp. 291-2.
^ Stephen O'Shea, The Perfect Heresy (2000), pp. 191-2.
^ Jean-Mamert Cayla, Histoire de la ville de Toulouse depuis sa fondation jusqu'à nos jours (1839), p. 406.
William of Falgar[1] (died 1297 or 1298) was a Franciscan theologian from south-west France, a follower of Bonaventure.[2]
He entered the Franciscan Order at Toulouse. He became bishop of Viviers in 1296.
Notes [edit]
^ William of Falagar, Guillaume de Falegar, Guillaume de Falengaria, Guillaume de Fulgario, Guillaume de Falguières, Guilelmus de Falgario, Guillelmus de Falgaria, Guillelmus de Falegar, Guillelmus de Fulgario, Guillelmus de Falengaria.
^ History of Medieval Philosophy 260
External links [edit]
Franaut page
Wilhelm Kohl (1998). "Wilhelm von Falgaria (Guillaume de Falegar, Falengaria, Fulgario)". In Bautz, Traugott. Biographisch-Bibliographisches Kirchenlexikon (BBKL) (in German) 13. Herzberg: Bautz. cols. 1236–1237. ISBN 3-88309-072-7.
List of works (at Guillelmus de Falgario)
Vale Fetal, concelho de Almada.
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