certos rios podem ter destas coisas. podem ter nomes que os faz parecer estranhos entre si, mas um exame mais atento mostra que, afinal, são rios da mesma criação. é o caso do Homem e do Dão .
"Om" é o nome de origem de ambos os rios, que apenas estão separados pela pronúncia. o segundo nasalou e ficou "Ão". o primeiro não e ficou "Ome". e agora entra em cena uma outra operação: ao "Ome" botaram-lhe um h no começo e um m no fim, porque parecia mal dizer "home" em vez de "homem". o "Ão" levou um D no início porque se esqueceram do apóstrofo e não soa bem dizer "...de Ão". por exemplo, Santa Comba d'Ão que era, ficou Santa Comba Dão. a pronúncia é igual, a escrita é que mudou.
bem perto de Santa Comba d'Ão existe uma Várzea do Homem, testemunha fiel da existência do tal "Om" - que quer simplesmente dizer, na sua antiquíssima língua, "fonte", "manancial", "água corrente". ou seja, rio.
estes hidrónimos multiplicam-se por toda a Galiza e em Portugal. as muitas teorias em que a Toponímia se deleita e compraz não afastam o parentesco "Ão"/"Home" - nem poderiam.
e um outro rio, aliás parceiro do Homem na bacia do Cávado, tem no seu nome a palavra "Ão": o rio Rabagão, de "raba-g-ão".que entra tamém para a família dos hidrónimos em "raba-", como Rabaçal.
"Om" é o nome de origem de ambos os rios, que apenas estão separados pela pronúncia. o segundo nasalou e ficou "Ão". o primeiro não e ficou "Ome". e agora entra em cena uma outra operação: ao "Ome" botaram-lhe um h no começo e um m no fim, porque parecia mal dizer "home" em vez de "homem". o "Ão" levou um D no início porque se esqueceram do apóstrofo e não soa bem dizer "...de Ão". por exemplo, Santa Comba d'Ão que era, ficou Santa Comba Dão. a pronúncia é igual, a escrita é que mudou.
bem perto de Santa Comba d'Ão existe uma Várzea do Homem, testemunha fiel da existência do tal "Om" - que quer simplesmente dizer, na sua antiquíssima língua, "fonte", "manancial", "água corrente". ou seja, rio.
estes hidrónimos multiplicam-se por toda a Galiza e em Portugal. as muitas teorias em que a Toponímia se deleita e compraz não afastam o parentesco "Ão"/"Home" - nem poderiam.
e um outro rio, aliás parceiro do Homem na bacia do Cávado, tem no seu nome a palavra "Ão": o rio Rabagão, de "raba-g-ão".que entra tamém para a família dos hidrónimos em "raba-", como Rabaçal.
2 comentários:
É sempre bom descobrir "coisas" sobre a nossa terra, as nossas raízes. Conheci hoje este "blog" e terei muito prazer em fazer uma ligação a partir do meu Voz do Seven.
Um abraço até Coimbra (com especal carinho à BRIOSA) desde São Paulo/Brasil.
aquele abraço para Voz do Seven, São Paulo
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