quando se punha o nome a uma terra, era improvável, para não dizer mais, que se lhe botasse um nome complicado, daqueles que só existem nos dicionários. como me ensinaram os tupis do Brasil e quem os conheceu e estudou, o nome deve ser simples, expressivo e identificativo. deve ser coisa que pegue facilmente, que ocorra a todos e não apenas aos eruditos que o vão estudar dois ou três mil anos depois, numa língua completamente diversa da original. tamém não deverá ser um nome demasiado vulgar, de baixa estirpe ou cacofónico. aliás, quando a evolução, ou desgaste fonético, transforma um topónimo num termo demasiado vulgar, de baixa estirpe ou cacofónico, logo a população procura desfazer-se dele, por não suportar a risota dos de fora. é o caso de "S. Paio de Farinha Pôdre" (agora "S. Pedro d'Alva"), de dois "Punhete" (um é agora "Constância", outro "Aldeia Formosa") ou de "Porcalhota" (agora "Amadora"). para mais exemplos, ver Comentºs
cousa que mereceria tamém o seu estudo, aqui vão alguns exemplos de topónimos que não existem:
Abacaxi
Abóbora
Abóboras
A-da-Porra
A-dos-Bêbados
A-dos-Brancos
A-dos-Carecas
A-dos-Cegos
A-dos-Coxos
A-dos-Forretas
A-dos-Lorpas
A-dos-Manetas
A-dos-Mancos
A-dos-Marrecas
A-dos-Moucos
A-dos-Palermas
A-dos-Pelintras
A-dos-Samelos
A-dos-Trengos
Alfaces da Serra
Algures de Baixo
Batatal
Beiçudos
Cabeça de Crego (Gz.)
Cabeça de Freira
Cabeça de Padre
Cabeça do Outro
Caroços de Cima
Castelo Preto
Couval
Deusmelivre
Espírito-Santo-de-Orelha
Estantios
Esterqueira
Feijoeiro
Gramínea
Grão-de-Bico
Liliácea
Melancia
Melão
Nenhures
Parolos do Meio
Parvoeira
Parvónia de Aquém
Pasmaceira
Pepineira Jusã
Peste Negra
Pevides
Pilriteiro
Tremoceiro
cousa que mereceria tamém o seu estudo, aqui vão alguns exemplos de topónimos que não existem:
Abacaxi
Abóbora
Abóboras
A-da-Porra
A-dos-Bêbados
A-dos-Brancos
A-dos-Carecas
A-dos-Cegos
A-dos-Coxos
A-dos-Forretas
A-dos-Lorpas
A-dos-Manetas
A-dos-Mancos
A-dos-Marrecas
A-dos-Moucos
A-dos-Palermas
A-dos-Pelintras
A-dos-Samelos
A-dos-Trengos
Alfaces da Serra
Algures de Baixo
Batatal
Beiçudos
Cabeça de Crego (Gz.)
Cabeça de Freira
Cabeça de Padre
Cabeça do Outro
Caroços de Cima
Castelo Preto
Couval
Deusmelivre
Espírito-Santo-de-Orelha
Estantios
Esterqueira
Feijoeiro
Gramínea
Grão-de-Bico
Liliácea
Melancia
Melão
Nenhures
Parolos do Meio
Parvoeira
Parvónia de Aquém
Pasmaceira
Pepineira Jusã
Peste Negra
Pevides
Pilriteiro
Tremoceiro
4 comentários:
No Norte de Portugal conheço dois exemplos que ilustram o que defende: Capareiros, que deu lugar a Barroselas (conc. Viana do Castelo) e Vilar de Porcos, que se transformou em Vilar do Pinheiro (conc. da Maia). Croius.
Já agoraproponho que altere o título desse post para como desaparecem alguns topónimos... com os melhores cumprimentos e os meus sinceros parabéns por este blog.
obrigado pela apreciação ao blogue.
quanto ao nome do post...
...eu já tenho falado, ao longo deste blogue, dos topónimos que cairam em desgraça. agora apeteceu-me falar daqueles que nunca hão-de cair nela porque...não existem...
um abraço
Já agora, também Escumalha, que mudou o nome no século passado para Vilamar, na freguesia das Febres, Cantanhede.
Escumalha estava associada aos ourives, e à religião Judaica, mas logo acabou por tornar-se uma palavra bastante depreciativa ...
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